MOMBAÇA - Nossa terra, nosso Lar



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domingo, 6 de novembro de 2011

Festa de N. S. do Perpétuo Socorro. 29 de Novembro à 08 de Dezembro de 2011


APRESENTAÇÃO

Caríssimos irmãos e irmãs, paroquianos devotos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A festa de novembro chegou e com ela o clima de religiosidade e fé se espalham em cada lar, nas ruas e na cidade por inteira. É a Mãe de Deus e nossa, que proporciona pra nós este momento sublime de encontro com "Deus que eleva os humildes e sacia de bens os famintos". Sim, Maria nos leva a Cristo. Por isso dizemos tudo com Cristo e nada sem Maria. Como dizia São João da Cruz: "Como não amar aquela a quem nosso Senhor amou tanto!" E vivendo a temática de nossa Diocese que este ano prioriza as missões, tendo em vista o ano jubilar. Maria é o grande modelo de discípula e missionária de seu filho, Jesus Cristo. Seguindo seu exemplo seremos missionários para o mundo de hoje, levando a palavra de Deus a todas as pessoas afim de que possam experimentar em suas vidas a força do Evangelho e encontrar nele a luz que ilumina suas vidas e seu caminhar no dia a dia. É essencial ao discípulo missionário o contato com a palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-lo no mundo presente, tão necessitado de sua presença. E a Mãe do Perpétuo Socorro nos valerá para que sejamos fiéis a este compromisso de mostrar ao mundo a face de Cristo, caminho, verdade e vida. Uma boa festa para todos. Sintam-se todos abraçados e acolhidos.


Pe. Valterlânio Leite Dias

Paróco da Paróquia de
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Primeiro quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Novena de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro

NAS TUAS MÃOS MARIA . . .

as tuas mãos Maria, mãos que tocaram Jesus...

Nas tuas mãos de Mãe, mãos que afagaram a luz; nessas mãos eu confiarei.

Nas tuas mãos de mãe, quem soube cuidar de Jesus, saberá me ajudar a encontrar a luz.

Nas tuas mãos Maria, serenas e santas mãos...

Naquelas mãos de mãe, sempre servindo os irmãos; nessas mãos eu confiarei.

Nas tuas mãos de Mãe, quem souber mostrar a luz, saberá me ajudar a seguir Jesus.

Nas tuas mãos Maria, que receberam Jesus...

Nas tuas mãos de Mãe,

Quando o desceram da cruz; nessas mãos eu confiarei.

Nas tuas mãos de mãe, quem souber sofrer com Jesus, saberá me ajudar a levar a cruz...


Conheça um pouco a Historia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

A história da imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o significado de seu simbolismo.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Ou de Socorro) Ou Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um título dado a Virgem Maria, associada a um ícone bizantino com o mesmo nome, do século 13 ou 14, mas talvez do século 15.

O ícone tem estado em Roma pelo menos desde o século 15.

Na Igreja Ortodoxa esta iconografia é conhecida como a Theotokos da Paixão.

Icone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o seu significado:
A tradição diz que este quadro teria sido pintado por São Lucas, mas nada pode ser provado neste sentido. Outra versão diz que o quadro teria sido pintado por um artista russo em torno de 1325.

A Paixão de Jesus é representada pelos instrumentos da paixão mostrado pelos anjos, principalmente a cruz, a lança a esponja e os pregos.

Os dois arcanjos são Miguel e Gabriel: Miguel segura a lança com a esponja e com o vinagre usado na Paixão. Gabriel segura a cruz, uma cruz estilo bizantino e os pregos que fixaram Jesus nela.

O Menino Jesus, com medo destas visões se aconchega aos braços de sua Mãe.
Os dedos da Virgem Maria apontam para Jesus como a indicar “Este é o Senhor Nosso Deus”.

As letras gregas usualmente usam a primeira e a ultima letra de um nome, assim Maria é identificada como Mãe de Deus e o Menino é identificado como Filho de Deus.

Aqui temos uma versão do icone que aparece as letras com grande clareza:
As letras identificando Nossa Senhora estão grande e claras.
Você pode ver M perto de Miguel a esquerda. As letras de Jesus são “IC CX”. O “C” é o S em grego ; O “I” é nosso J; o “X” é o nosso “CH” assim as letras em gregos são a abreviação de “Jesus Cristo”.

Dois significados vem a nossa mente quando contemplamos o icone.

Um tem a haver com o pé torcido com a sandália solta e pendurada.
Mostrar a sola do pé significa humildade. O filho de Deus se humilha ao se tornar um homem.
O outro significado foca na sandália aparentemente solta quando o Filho correu para a sua Mãe para conforto.Em nosso medo e em nossas necessidades nós devemos correr também bem depressa para Ela.




DISCURSO DA FAMÍLIA ROCHA ANDRADE NA INAUGURAÇÃO DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Caríssimos conterrâneos,

Primeiramente, inicio minhas palavras falando em nome da família de Raimundo Rocha Andrade e Maria Umbelina de Andrade Rocha, fiéis doadores dessas duas grandes áreas urbana para a construção de dois ícones que fazem parte do patrimônio arquitetônico cultural da cidade de Mombaça, cujas finalidades, têm hoje um reconhecimento inquestionável por parte de todos os Mombacenses, qual seja: educação e religião, dois aspectos básicos e fundamentais para uma sólida formação ética, moral e científica em benefício de todas as futuras gerações dos filhos de Mombaça.

Em segundo lugar, exteriorizar nossa alegri ao Pe. Valterlânio Leite Dias pela sua iniciativa em convidar a família de Raimundo Rocha Andrade e Maria Umbelina de Andrade Rocha para compartilhar deste importante ato solene, de conteúdo histórico-religioso, na oficialização e benção inaugural da nova paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ora se concretizando nesta missa, cuja sede escolhida, foi exatamente a Igreja, construída em área doada pela Sra Maria Umbelina de Andrade Rocha, pessoa que em vida, sempre esteve presente aos movimentos da Igreja, integrada ao grupo nominado de Mãe Cristã, e, depois, Apostolado da Oração, sendo referenciada por todos mombacenses que a conheciam, como Dona Umbelina.

Julgo importante observar que o presente conteúdo é uma tentativa em descrever a doação do terreno da nova Capela de N.S.P. Socorro, tendo como referência documental Ata extraída dos arquivos da diocese. A outra fonte foi da família, que enriquece com o registro de informação documental, permitindo fazer uso metodológico do resgate da narrativa memorial, porém de fontes seguras, mostrando as razões de nossa matriarca ter doado o terreno para construção da Capela de N.S.P.Socorro, qual o significado educacional, social, cultural e econômico deste gesto para a dignificação da cidadania dos mombaçenses e sua influência na formação intelectual e profissional de todos.

DOS ELEMENTOS HISTÓRICOS

A antiga Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi construída na década 1930, no Alto São José, hoje, à rua Capitão Rocha Andrade, através de campanhas, tendo à frente a Sra. Anésia Castelo Meireles, espôsa do farmacêutico Antônio Meireles. Sua simplicidade se identificava com a cor branca, tendo um enorme patamar, onde se realizava grandes festas com leilões, bandas de músicas tocando os clássicos dobrados, acordando a vizinhança com hasteamento da bandeira em um grande mastro, antes do alvorecer e a rua ficava superlotada de gente.

Enquanto não chegava a próxima festa, a Capelinha (como era chamada) ficava fechada. Então, abrigou a partir de 1966 a Sociedade e Escolas Reunidas Cristo Rei, cujo diretor era Francisco de Assis Soares, pessoa muito ligada à Igreja e no apoio ao Pe. José Pereira de Oliveira, oportunizando educação para as crianças e isto trazia muita animação e alegria naquele local.

Quando a Capelinha foi demolida, ficou um vácuo na memória de todos. Compreender o significado histórico e cultural de um ato deste na memória de uma geração de crianças, jovens e adultos, não é tão fácil assim.

O pedido de doação de um terreno para uma nova Capela foi realizado pelo então Pe. José Doth a Sra. Maria Umbelina de Andrade Rocha, sendo atendido prontamente, explicado devido a antiga capela “conter rachaduras nas paredes, não compensando a realização de gastos com sua restauração, por considerá-la desprovida de arte na apresentação interna e externa”, decidindo o Conselho Paroquial em demoli-la e iniciar a construção de um novo templo, segundo o descrito na ata de lançamento da pedra fundamental do novo Templo, realizado em 12 de outubro de 1973.

A família do Capitão Rocha Andrade sente-se agradecida e reconhecida pelo convite do Pe Valterlândio Dias Leite em estar aqui presente em um momento tão solene e de grande magnitude, de cunho eminentemente religioso, social e econômico, dado a sua importância na formação religiosa e construção do saber de crianças e adolescentes desta cidade,

Diante do exposto, apesar do Sr. Capitão Rocha Andrade e sua esposa D. Umbelina preferirem o silêncio desses seus atos, feitos em épocas diferentes, eles sempre retornam com mais significado, se auto anunciando e também se autoexplicando por si só, tanto do ponto de vista histórico como filosófico, ficando impossível não fazer parte do imaginário consciente e inconsciente de toda coletividade, tornando assim, personagem de importância histórica, pois eles são a própria história na construção desses dois patrimônio, construídos aqui tão próximo um do outro, formando um complexo arquitetônico de cunho eminentemente cultural. Uma obra do tamanho de suas inteligências múltiplas de quem bem sabe decidir. Numa visão holística e espiritual, a família crê que Deus os abençoou reaproximando-os. Um ao lado do outro, comungando dos seus legítimos sentimentos do fundo de suas almas.

Por fim, para encerrar, consta na abertura da Ata de lançamento da pedra fundamental desta Capela, a descrição do local onde estava se demarcando sua área, nominando-a de Colina “ROCHA ANDRADE”. Diante desta manifestação natural de legitimação constando em documento de sua importância, entende a família que, com a nova paróquia, a Igreja de N.S.P Socorro precisa ter a nominação de um bairro próprio, deixando a sugestão para reflexão da comunidade e das futuras gerações, seu desejo explicitado, em doravante oficializar o bairro de COLINA CAP. ROCHA ANDRADE.

Muito Obrigado.

Patrocinadores




























quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A História da moeda no Brasil














Moeda de prata de 320 réis cunhada em 1696, pela Casa da Moeda da Bahia.

Anverso: PETRVS.II.D.G.PORT.REX.ET.BRAS.D.

Reverso: SVBQ.SIGN.NATA.STAB. (Sob este signo nasceu e permanecerá)












Moeda de prata de 160 réis cunhada em 1790, pela Casa da Moeda de Lisboa.

Anverso: MARIA.I.D.G.PORT.REGINA.ET.BRAS.D.

Reverso: SUBQ.SIGN.NATA.STAB. (Sob este signo nasceu e permanecerá)













Moeda de cobre de 20 réis cunhada em 1824.R., pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro.

Anverso:PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.ORBEM

Reverso: IN.HOC.SIGNO.VINCES. (Por este sinal vencerás)











Moeda de prata de 320 réis cunhada em 1756, pela Casa da Moeda de Lisboa.

Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.PORT.REX.ET.BRAS.D.

Reverso: SVBQ.SIGN.NATA.STAB. (Sob este signo nasceu e permanecerá)







Moeda de cobre de XL réis , com carimbo de escudete, cunhada em 1786, pela Casa da Moeda de Lisboa.

Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIAE.REGINA

Reverso: PECUNIA.TOTUM.CIRCUMIT.ORBEM. (O dinheiro circula pelo mundo todo)













































Houve tempo em que a moeda brasileira era realmente valiosa e até doce. No início da colonização, pouco se falava em dinheiro por aqui: o reduzido comércio interno era feito na base de trocas e por isso era mínima a circulação de moedas. A unidade monetária usada era o real português, mas a primeira "moeda" brasileira de fato foi um alimento: o açúcar, que em 1614 passou a valer como dinheiro, por ordem do governador Constantino Menelau. O valor da arroba (15 kg) de açúcar branco foi fixado em 1.000 réis, o do mascavo em 640 réis, e o das outras espécies em 320 réis. Só os funcionários da administração portuguesa é que recebiam salários em moeda sonante. O dinheiro vinha de Portugal, mas sua origem verdadeira era a Espanha, muito mais rica em reservas metálicas devido à maior abundância de ouro e prata em seu império colonial.

Houve até uma época – durante a dominação de Portugal pela Espanha, de 1580 a 1640 – em que a moeda utilizada na Colônia brasileira era o real hispano-americano, cunhado em Potosi (Bolivia). Havia moedas de 8, 4, 2, 1 e meio reales, que correspondiam respectivamente a 160, 80, 40 e 20 réis.

Em 1624, a Holanda ocupou o nordeste brasileiro; sob seu domínio foi realizada a primeira cunhagem de moedas em território nacional. Quadradas, pequenas, feitas em ouro e prata, surgiram em Pernambuco, em 1645. Serviam principalmente para pagar os soldados holandeses aqui estabelecidos. Expulsos os holandeses, em 1654, e já restaurado o reino de Portugal, voltou a valer na Colônia sua política monetária. A partir de 1669, moedas de prata portuguesas passaram a circular no Brasil, carimbadas com um sinete real, nos valores de 80, 160, 320 e 640 réis.

A confusão de vários tipos de moedas, com diversas origens e valores instáveis, persistia, mas não tinha grande importância, pois no período colonial, comerciava-se pouco: o mercado interno era muito pequeno. A maioria da população era composta de escravos e colonos livres: os primeiros não podiam comprar nem vender, por sua própria condição social, enquanto que os colonos recebiam seus pagamentos em mercadorias.

Criação das Casas da Moeda

Moedas propriamente brasileiras só vieram a surgir no final do século XVII. Salvador era então a principal cidade da Colônia, sua capital e o mais importante centro de negócios. Por isso foi lá que, em 1694, os portugueses instalaram a primeira Casa da Moeda do Brasil. As moedas eram cunhadas em ouro e prata. As de ouro valiam 1, 2, e 4 mil réis. As de prata observavam uma progressão aritmética de valores mais original: 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis. O povo logo lhes deu o nome de patacas, que tinha um certo sentido depreciativo, pois ninguém acreditava muito no valor das moedas cunhadas no Brasil. De 1695 a 1702, foram postas em circulação peças de cobre (10 e 20 reis), cunhadas na Casa do Porto e destinadas aAngola, mas aqui introduzidas por determinação régia.

Logo deixou de ser vantagem para a Coroa manter a Casa da Moeda em Salvador. Com a descoberta de jazidas de ouro pelos bandeirantes e a intensa exploração das "Minas Gerais", a fabricação do dinheiro foi transferida para o Rio de Janeiro, em 1698, aí se cunhando ouro e prata nos valores já mencionados. Em 1700, a Casa da Moeda mudou para Pernambuco, voltando porém ao Rio de Janeiro dois anos depois. Em 1714, havia duas Casa da Moeda: no Rio de Janeiro e novamente na Bahia. Em 1724 criou-se a terceira, em Vila Rica, que foi extinta dez anos mais tarde. A falta de troco era tanta que o Maranhão chegou até a ter sua própria moeda, fabricada em Portugal. Era feita em ouro e prata, nos valores usuais, e em cobre, valendo 5, 10 e 20 réis.

O uso do dinheiro se restringia à faixa litorânea, onde se situavam quase todas as cidades e se realizavam as grandes transações. Nos distritos mineiros, que só produziam ouro e importavam tudo o que consumiam, o próprio ouro, cuidadosamente pesado, funcionava prevalecendo em todo o imenso interior brasileiro. Já as regiões agrícolas apresentavam um sistema econômico peculiar. As fazendas, com suas legiões de escravos, eram praticamente auto-suficientes, produzindo quase tudo que necessitavam. Nelas, o dinheiro mesmo tinha pouca importância. A riqueza era avaliada com base na propriedade imobiliária e o gado era visto como um meio de intercâmbio tão bom como qualquer outro.

Até a vinda da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, o valor total das moedas que aqui circulavam não ultrapassava a irrisória cifra de 10.000 contos (ou 10 milhões de réis). O sistema monetário, irracional, complicava-se cada vez mais: chegaram a circular, ao mesmo tempo, seis diferentes relações legais de moedas intercambiáveis. Além disso, ouro em barra e em pó passava livremente de mão em mão, e moedas estrangeiras, algumas falsas, eram encontradas com a maior facilidade.

Do Império à República

Ao transferir-se para o Rio de Janeiro, a Corte acelerou consideravelmente o processo econômico. Crescendo a produção e o comércio, tornou-se imprescindível colocar mais dinheiro em circulação. Fundou-se então o Banco do Brasil, que iniciou a emissão de papel-moeda, cujo valor era garantido pelo seu lastro, ou seja, por reservas correspondentes em ouro. Entretanto, quando D. João VI retornou a Portugal, levou não só a Corte mas também o tesouro nacional. Golpe grave: as reservas bancárias da Colônia reduziram-se a 20 contos de réis. No dia 28 de julho de 1821, todos os pagamentos foram suspensos. Passou-se a emitir papel-moeda sem lastro metálico suficiente, ocasionando a progressiva desvalorização do dinheiro.

Assim, quando D. Pedro I se tornou imperador do Brasil em 1822, encontrou os cofres vazios e uma enorme dívida pública. A independência brasileira começava praticamente sem fundos. Sob D. Pedro II a situação melhorou um pouco, devido ao aumento da produção industrial, ao café, e à construção de ferrovias e estradas, que permitiam um escoamento mais eficiente das riquezas.

A desvalorização, porém, já era um mal crônico e as crises financeiras se sucediam. Só em 1911 – em plena República – é que o dinheiro brasileiro registrou sua primeira alta no mercado internacional. De lá para cá, muita coisa mudou na economia brasileira, inclusive a moeda, que trocou de nome: ao real sucedeu, em 1942, o cruzeiro (e as subdivisões em centavos), que em 1967 se transformou em cruzeiro novo, valendo mil vezes o antigo. Três anos depois, voltou a ser apenas cruzeiro. Em 1986 surge o cruzado, em 1989 o cruzado novo, em 1990, no plano Collor, volta o cruzeiro, em 1993 o cruzeiro real e finalmente em 1994 o real.

Linda moeda de prata Brasil 2000 Réis 1906, MBC, II Padão, 1º Tipo, mede 33 mm, pesa 20 g, prata 900.